Museus e ações em favelas e quilombos do Rio de Janeiro são reunidos em guia

Casa Amarela, no Morro da Providência, oferece oficinas de artes e um acervo com dezenas de fotos - Foto: Divulgação

Publicação gratuita da Rede Favela Sustentável mapeia 26 projetos que valorizam a cultura periférica

Lançado em novembro de 2020, o guia Museus e Memórias, iniciativa do Grupo de Trabalho de Memória e Cultura da Rede Favela Sustentável, busca mostrar as riquezas de saberes desenvolvidos por projetos que valorizam a memória das favelas, quilombos e periferias do Rio de Janeiro.

A publicação traz uma relação de 26 museus comunitários e ações populares, entre eles o Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica (NOPH), criado em 1983 e reconhecido como o primeiro ecomuseu comunitário do Brasil, localizado em Santa Cruz, Zona Oeste da capital, e iniciativas mais recentes, como o Museu da Imagem Itinerante da Maré (MIM), criado em 2019, no Complexo da Maré, na Zona Norte.

Os museus comunitários e sociais revelam histórias e memórias de outra perspectiva, a partir de outros atores, e que geralmente são negligenciadas, silenciadas, apagadas ou removidas, mesmo sendo parte integrante da cultura do Rio.

Em suas 36 páginas, o guia mostra um panorama descritivo e conceitual de práticas amparadas em saberes diversos e textos que respondem a cinco perguntas-chave sobre o papel e a importância desses projetos: Por que a existência de museus de favela?; Como museus comunitários geram pertencimento e identidade?; Qual a importância dos museus de favela para a cidade?; Quais são os desafios enfrentados pelos museus de favela?; O que a gente vislumbra dos museus comunitários pós-pandemia?.

Para acessar o guia gratuitamente clique aqui.

Matéria originalmente publicada no jornal A Voz da Favela de dezembro.