Projeto de espaço cultural é apresentado em Belo Horizonte

Cenário de mais um acidente com um avião que atingiu duas casas no bairro Jardim Montanhês, o aeroporto Carlos Prates terá suas atividades encerradas conforme anúncio do prefeito Fuad Noman (PSD) em uma rede social: a desativação ocorrerá em 1º de abril.

O local, fundado em 1944, tem um histórico expressivo de acidentes registrados com aeronaves e gera ansiedade e medo para os moradores do entorno da zona Noroeste.

Esse quadro pode mudar com a sugestão do arquiteto e urbanista Leonardo de Jesus da Silva. Conhecido como Léo de Jesus, o sambista integra a escola de samba Acadêmicos de Venda Nova, atual campeã do Carnaval da capital mineira.

Ideia antiga de um novo espaço cultural

A ideia foi planejada há quase 10 anos e, com o fechamento do aeródromo, volta a ser pauta: a construção de um complexo para grandes eventos culturais em Belo Horizonte.

Léo explica que o projeto inicial não seria no terreno do aeroporto. Mas devido aos recorrentes acidentes e insatisfação da população, a Liga das Escolas de Samba fez a proposta de ocupar o espaço com finalidades culturais.

Uma cidade do samba

O nome Espaço Multifuncional Sambódromo de Belo Horizonte – Ataulfo Alves – Parque de Esporte, Cultura e Lazer, é uma homenagem ao sambista mineiro Ataulfo Alves, compositor da música Ai que saudades da Amélia, mundialmente conhecida, e atualmente criticada, por expressar imagem submissa da mulher.

Após anos de pesquisas e investigação acerca das maiores festas populares marcantes da cidade, o projeto surgiu na tentativa de dar ênfase à demanda por espaços acessíveis, de maiores vivências coletivas unindo cultura, esporte, lazer e empreendedorismo.

Não seria só sambódromo

A proposta vai além do sambódromo. O espaço, de 500 mil metros quadrados, poderia atender diversas demandas. O arquiteto sugere também a construção de um shopping, um parque ecológico, moradias populares, arquibancadas com capacidade para 30 mil pessoas e hangares que serviriam como quadras para as escolas de samba de elite.

“O espaço poderia abarcar também nossos colegas da Festa Junina e, ainda, abraçar outros eventos da cidade, como leilões, desfiles, feiras, e até mesmo shows privados”, completa Leonardo de Jesus da Silva.

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