Roda de conversa Papo Reto Defiça
Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, hoje 3 de dezembro a Taiane Marquês de 34 anos cria do Morro do Turano, no Rio de Janeiro é uma mulher que idealizou o Papo Reto Defiça, uma roda de conversa para pessoas com deficiência.
A favela “abraça” as deficiências
Ser deficiente na cidade do Rio de Janeiro não é para amadores e quando a pessoa mora em favela ou melhor no morro, o que deveria ser a maior barreira nos surpreende de verdade, saber que em sua narrativa Taiane Marquês afirma que a favela sempre foi socialista, pois ela sempre foi “abraçada” e a favela não a excluiu.
Deficiência, Raça e Gênero
Ela afirma que o debate com relação a deficiência é social e a pauta que Taiane Marquês defende é referente a Deficiência, Raça e Gênero. Na qual mulheres negras como ela trazem a reflexão da opressão que o Estado dissemina, principalmente na questão dos acessos a Cidade (ruas, calçadas irregulares e transporte publico precário) e atendimento na rede publica de saúde precário gerando diagnóstico tardio.
Transformações e potencias
Todas essas questões, tornou Taiane Marquês uma ativista, ela possui Miopatia Nemalínica e utiliza cadeira de rodas. Ao idealizar a Roda de Conversa Papo Defiça ela começou a trocar experiência com outras pessoas de periferias e favelas com deficiência e muitas transformações aconteceram ao compartilhar potencias e não só a dificuldade.
Capacitismo, racismo e machismo
Atualmente Taiane Marquês tem bastante seguidores em suas redes sociais em sua maioria mulheres com deficiência. Ela expõe que o Capacitismo (ações preconceituosas para com as pessoas deficientes) é muito pior que a deficiência e quando isso se une ao racismo e ao machismo precisa ser combatido.
Com muito estudo incluindo curso e especializações da Universidade de Santa Catarina Taiana Marquês é um porta voz de politicas publicas e luta por uma sociedade mais inclusiva. E ela afirma que quando era mais jovem na favela nunca deixou de curtir um baile.
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