Fundação Oswaldo Cruz, no RJ, debate maconha medicinal em favelas

Na manhã de 29 de agosto, a partir de 9h30, na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, no Rio de Janeiro, acontece a roda de conversa Favelas, Cannabis Medicinal e Direito à Saúde.

O evento é um desdobramento das discussões iniciadas na Conferência Livre de Saúde das Favelas e Periferias, ocorrida em junho deste ano, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

O objetivo do encontro é refletir sobre as políticas de acesso e o uso da cannabis medicinal pela população de favelas e periferias urbanas, em uma perspectiva de promoção de saúde nesses territórios.

Segundo André Lima, integrante do projeto de Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis em Centros Urbanos(PTSSCU/CCSP), o tema “é muito importante e, por isso, decidimos criar a roda de conversa e levar ele para o debate”.

Evidências científicas

Em abril deste ano, o Programa Institucional de Políticas de Drogas, Direitos Humanos e Saúde Mental da Fiocruz lançou uma nota técnica que aborda as evidências científicas encontradas até o momento sobre tratamentos terapêuticos baseados em cannabis e seus derivados.

A nota destaca que um número crescente de pesquisas aponta o potencial terapêutico de canabidioides, como o canabidiol (CBD) e o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), na redução de sintomas e melhora de dores crônicas, espasticidade, transtornos neuropsiquiátricos e náusea, vômito e perda de apetite relacionados ao tratamento com quimioterapia.

A nota técnica está disponível aqui.

Serviço

Favelas, Cannabis Medicinal e Direito à Saúde
Data: 
29/08/2023
Horário: 9h30 às 12 horas

Endereço: Rua Leopoldo Bulhões, 1480, Manguinhos. O evento é aberto a todas e todos, mas sujeito a lotação da sala 411.

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