Favela no Rock In Rio, a experiência

Foto: Divulgação.

Meu nome é Maysa Lira, sou moradora da Maré, estudante de História da Arte na UERJ e participei das oficinas no Circuito ANF Abre Caminho para a cultura, realizado pela Agência de Notícias das favelas em 2021 e fui uma das pessoas que ganharam o ingresso da ANF para o Rock in Rio.

Participei do dia 02, o primeiro dia do festival, tendo como banda principal Iron Maiden e pessoalmente a banda que mais aguardava. Sendo o primeiro dia do festival a chegada ao local de embarque para os ônibus Rock Express foi difícil, o trânsito estava caótico. E na volta para casa não foi muito diferente, bastante dificuldade para conseguir transporte.

Chegando na Cidade do Rock achei tudo muito organizado, o evento tem uma estrutura enorme, são vários locais de entretenimento, muitas lojas de comidas, bebidas e diversos outros produtos, os valores não são tão acessíveis, mas é entendível pelo porte do evento o grande investimento que acaba encarecendo os produtos no local.

O primeiro show que assisti foi do Living Colour no palco Sunset, banda lendária, foram incríveis. Depois fui para o Espaço Favela, palco temático e mais próximo do público, assisti a banda da baixada fluminense Gangrena Gasosa, foi um show super empolgante, eles foram excelentes.

E o grande momento da apresentação do Iron Maiden no Palco Mundo foi se aproximando, e no meio daquele mar de gente tentei chegar em um lugar próximo do palco, mas não teve como. Finalmente eles entram no palco e o espetáculo começa, Iron Maiden sem dúvidas é uma das maiores bandas do mundo e eles mostram isso nos seus shows. Foi emocionante do inicio ao fim, os cenários que eles trouxeram para o palco, a voz impecável do Bruce Dickinson, e toda a presença de palco e interação com o público que a banda teve, foi maravilhoso.

Após o show do Iron Maiden, entrou no palco a banda Dream Theater, mas eu e muitas outras pessoas já estávamos bem cansadas e preocupadas com a dificuldade para retornar pra casa, assisti algumas músicas da banda e fui embora.

No geral foi ótimo, o evento é gigante, você entra em um mundo de alegria e diversão e por aqueles momentos a gente só quer cantar, sonhar e viver.

O Rock in Rio é um dos nossos maiores espetáculos, e que continue evoluindo, trazendo e dando espaço para as diversidades. E agradeço especialmente a ANF pela oportunidade.

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