CEAFRO comemora 25 anos falando de lutas e conquistas raciais

Webinário ”CEAFRO 25 Anos: Celebrando Travessias e Redes. Imagem: CEAFRO

O Instituto CEAFRO- Estudo e Profissionalização para a igualdade racial e de gênero, completa 25 anos nesta segunda-feira, 31, com o seminário online Celebrando Travessias e Redes.

A programação celebra os desafios, conquistas e os avanços, e a transmissão será na página do facebook do instituto: https://www.facebook.com/. O evento tem o apoio da Mahin – Organização de Mulheres Negras e Commbne – Comunicação baseada em inovação, raça e etnia.

”Foram muitas as conquistas que nós tivemos ao longo desses 25 anos, alguns desafios, conflitos, mas o saldo final é bem positivo. Uma questão importantíssima a se destacar é a inclusão da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar, disseminada por todas as escolas da rede de municipal de ensino em Salvador, cidade com uma população negra tão expressiva”, comenta Nazaré Lima, umas das responsáveis pela implementação da coordenação pedagógica do CEAFRO. Nazaré será uma das palestrantes do seminário.

Vinculado ao Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), O CEAFRO foi Fundado em 1995, com a missão e atuação principal de promover a educação para a igualdade racial e de gênero, no seu histórico de atuação, teve diversos projetos apoiados por órgãos públicos e agências de cooperação, sempre baseados na promoção da igualdade e da garantia de direitos para a população negra.

O evento contará com as presenças de Vanda Sá Barreto, Socióloga, Nazaré Lima, fundadora do CEAFRO, Valdecir Nascimento, Professora, e Vilma Reis, Coordenadora de Direitos Humanos do CEAFRO e Socióloga.

Através da iniciativa do CEAFRO, Salvador foi a primeira capital do país a implementar a Lei 10.639/03, a partir Escola Plural, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da presença da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”. A lei foi sancionada em 2003.