Autocuidado de uma mulher negra durante a pandemia do Covid-19

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Já são quase dois meses que estamos de quarentena, o que implica em isolamento social, muito embora diversas pessoas não tenham aderido como forma de conter o aumento da infecção do Covid-19. No entanto, o que tenho feito é pedir às forças positivas do Universo que iluminem essas mentes, para que assim a curva de infecção possa diminuir.

Tenho diariamente buscado o equilíbrio emocional, mental, físico e espiritual, o que não é fácil, pois preciso sempre atrair a minha mente às possibilidades positivas, ao auto-amor, à fé de que dias melhores virão e de que existe algo maior que nos protege, nos guia, nos ama. Esses têm sido os meus mantras todos os dias.

Pequenas ações me têm feito bem: falar com quem amo, graças ao Universo não são poucas pessoas, sou pisciana e amor é o que tenho para dar e receber; meditado; recebido e enviado mensagens dizendo o quanto amo essas pessoas; me exercitado; feito psicoterapia e terapia holística; buscado dar apoio aos amigas/os que estão com os sintomas do Covid-19… Enfim, vivido um dia de cada vez.

São muitos os aprendizados durante essa pandemia: aprendi que sou uma fonte infinita de amor, que estar sozinha não é ruim, ao contrário, eu sou a minha melhor companhia. Aprendi também o quanto o amor afetivo-amoroso cura, cuida, nos proporciona momentos felizes, que na verdade tudo isso está em mim e no meu companheiro e que na interação nos fazemos bem.

Não quero dizer com isso que é fácil, não, não é mesmo. As buscas pelo autocuidado são muitas e têm dado certo, sigo bem, me amando. Permita-se estar com você sem que isso seja um fardo, busque ajuda, é bom, nos faz bem, tem uma série de psicólogas/os que estão atendendo online gratuitamente ou por um preço acessível. Hoje é o melhor dia para se cuidar. O aqui e o agora que nos permite ter o amanhã.