Ataques mudam rotina da população no Rio Grande do Norte

“Tá igual no lockdown. Tudo parado. Até posto de saúde fechou. Ontem a noite incendiaram um aqui detrás de onde moro. Desde segunda-feira que eu estou dentro de casa direto. Helicóptero passando bem baixo. Policiais nas ruas. Clima tenso”, relato de um morador da região Sul de Natal, ao lado da Arena das Dunas”.

A governadora Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, falou que está tomando as medidas necessárias para garantir a ordem em Natal e no interior.

Ainda de acordo com a fonte “Parece que apesar das tentativas de reforçar que está tudo sob controle, o cotidiano tem revelado outra face. Tem efetivo de outros estados, mas mesmo assim, os ataques continuam”.

Segundo o Ministro Flávio Dino, 500 homens da Força Nacional de segurança estarão chegando no RN até amanhã (18/03).

Escolas fechadas, serviços públicos suspensos, população sem sair de casa. Este é o cenário de várias cidades do Rio Grande do Norte, desde a última terça-feira, 14, que vive um clima de insegurança, deixando em alerta até o Ministério da Justiça.

Nesta sexta-feira, 17, vários mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes de facção suspeita de organizar os ataques no Rio Grande do Norte, estão sendo cumpridos.

A ação acontece em conjunto com as polícias civil, militar e federal. Os alvos são ligados à facção Sindicato do Crime.

O grupo alvo é uma ‘célula’ da facção chefiada por José Kemps Pereira de Araújo, de 45 anos, conhecido como Alicate. Ele está preso e foi transferido da penitenciária de Alcaçuz para o presídio federal de Mossoró na última terça-feira (14), como medida do governo para tentar conter as ações criminosas.

Os alvos são investigados desde 2022, por crimes como tráfico de drogas, assaltos e assassinatos e tentativas de assassinato contra quatro agentes de segurança pública nos últimos cinco anos. A suspeita da polícia é que as pessoas ainda em liberdade estivessem cumprindo as ordens de Alicate, já preso.

Entre os alvos, fórum de Justiça, bases da PM, prefeitura e bancos. Carros que estavam estacionados em ruas e em garagens públicas, além de uma loja de motos, também foram atingidos.

Segundo alguns moradores, várias operações policiais estão acontecendo em diversos locais.

O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, disse que monitora os ataques e avalia a possibilidade de envio de forças federais ao estado.

Segundo, o coronel Francisco Araújo, secretário de Segurança Pública do Rio Grande Norte, os ataques podem ter sido motivados em resposta a uma ação de enfrentamento que resultou em grande quantidade de drogas e armas.

Crédito: Reprodução

Em Natal, houve ataques a duas bases da Polícia Militar na Zona Oeste da cidade. Criminosos atiraram contra os prédios e tentaram atear fogo.

Já em Mossoró, segunda maior cidade do estado, um prédio usado pela prefeitura para abastecer os veículos do município foi alvo de ataques. Criminosos também tentaram destruir caminhões da prefeitura, incluindo um da coleta de lixo.

Em Parnamirim, na Grande Natal, o Fórum de Justiça foi alvo de dezenas de tiros de arma de fogo. Dois carros da prefeitura e um ônibus foram

Até o fechamento desta matéria cerca de 45 municípios já tinha registrado algum tipo de violência, incluindo a capital, Natal.

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