Aleitamento materno: benefício para a mãe, filho e toda sociedade

Semana Mundial de Aleitamento Materno. Crédito: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Em atenção a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2020, o Ministério da saúde lançou a ultima terça feira, 4, uma campanha de forma a incentivar a amamentação materna com o tema “Apoie a amamentação”. A amamentação diretamente do seio da mãe, além do verdadeiro ato de amor entre mãe e filho é essencial para beneficiar na saúde e desenvolvimento da criança.

O objetivo desta campanha é alertar toda a sociedade e em especial as mães dos benefícios que a amamentação gera. Sabe-se que a amamentação é o ato de alimentar o bebê com leite retirado diretamente do seio da mãe, sendo exclusiva pelos primeiros seis meses de vida da criança, possuindo ali todos os nutrientes necessários para a fase de seu desenvolvimento. Por meio do aleitamento a criança recebe do leite produzido pelas glândulas mamárias, proteínas, carboidratos e lipídios, além de anticorpos, substâncias antimicrobianas, anti-inflamatórias e enzimas.

É nos primeiros dias da amamentação que a mulher produz o colostro, composição do leite, secretado ao leite cerca de duas semanas após o parto. Essa substância é considerada como primeira vacina do bebê, tendo em vista sua atuação no corpo da criança, dispensada por anticorpos. No decorrer dos dias o leite materno vai se modificando, passando pelo que chamam de leite de transição, onde há inclusão de novos nutrientes, aumento da gordura e certa redução das proteínas, tudo na medida necessária.

Por fim, se origina finalmente o que chamam de leite maduro, onde se desenvolvem no leite todos os nutrientes capazes de suprir as necessidades do bebê, composto por proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e sais minerais. Deve-se atentar que a água também encontra-se presente no leite materno, motivo pelo qual é indispensável ser ingerido externamente pelo bebê. O leite materno pode ser proporcionado à criança ao tempo que a mesma desejar, cada mamada deve ser finalizada pela própria criança de forma espontânea.

Especialistas garantem ainda que a amamentação reduz a mortalidade infantil, além de diminuir nas crianças o desenvolvimento de alergias, infecções, diarreias, doenças respiratórias, dentre outas. Inclusive por orientação do próprio Ministério da Saúde, em tempos de pandemia do novo coronavírus, a amamentação deve ser mantida, caso a mãe esteja infectada, tendo em vista que não há constatações científicas sobre a transmissão do coronavírus por meio do leite materno.

Portanto, a amamentação vai muito além do carinho e amor da mãe para com seu filho, vai também da conscientização de proteção do filho, de forma a preveni-los de futuras doenças, garantindo-o a uma vida saudável.