Aedes aegypti longe da Maré: Como se prevenir das doenças transmitidas por mosquitos e manter a diversão

Foto tirada pelos voluntários da Cruz Vermelha Brasileira durante ação em parceria com SBP nas residências

O verão está chegando. A estação inicia no dia 21 de dezembro e vai até 20 de março de 2022 e, com ela, vem os dias quentes onde qualquer folga vira motivo para encher a piscina ou tomar aquele banho de mangueira. Aqui no Rio de Janeiro a estação é marcada pelas altas temperaturas durante o dia e chuva no fim da tarde ou à noite. Essa combinação, aliada ao acúmulo de água parada, promove um ambiente perfeito para o Aedes Aegypti, o famoso e perigoso mosquito da dengue, se proliferar.

Mas não é apenas o vírus causador da dengue que o Aedes Aegypti transmite: zika e chikungunya são doenças causadas, também, por vírus transmitidos pelo mosquito. A enfermeira Nádia Noé explica que as três doenças iniciam com sintomas parecidos: febre, dores no corpo e vermelhidão nos olhos. “No caso da dengue, o doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou, até mesmo, não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua, além de vômitos persistentes, podem indicar a evolução para dengue grave, que necessita de imediata atenção médica, pois pode levar à morte.”

“Em relação à chikungunya, os sintomas mais comuns são febre alta de início imediato, dores nas articulações, manchas na pele e vermelhidão nos olhos. Os sinais de infecção pelo zika vírus são parecidos com os sintomas de dengue e começam de três a 12 dias após a picada do mosquito. Os sintomas de zika vírus, quando presentes, são febre baixa (entre 37,8° e 38,5°C), dor nas articulações, principalmente nas mãos e nos pés, com possível inchaço, dor muscular, dor de cabeça e atrás dos olhos, exantemas (erupções cutâneas) acompanhadas de coceira, além de vermelhidão e inchaço nos olhos. A doença também pode apresentar outros sintomas, como dor abdominal, diarreia, constipação, fotofobia (sensibilidade à luz) e pequenas úlceras na boca”, conclui Nádia.

Pneu com água parada na entrada da Vila do Pinheiro no Complexo da Maré, Rio de Janeiro – Crédito: Lucas Feitoza
Pneu com água parada na entrada da Vila do Pinheiro no Complexo da Maré, Rio de Janeiro – Crédito: Lucas Feitoza

A gerente da Clínica da família Adib Jatene, localizada na Vila do Pinheiro, na Maré, Carolina Seghetto, contou a Agência de Notícias das Favelas (ANF) que o mosquito Aedes aegypti não se prolifera apenas em água suja, eles gostam mesmo de água limpa para se proliferar. Na região, as equipes de Agentes de Vigilância de Endemia (AVS) visitam casas de moradores e escolas para ver onde tem água parada e realizam o trabalho de conscientização da população, sobre a importância dos cuidados. Ela também afirmou que desde janeiro, quando começou a trabalhar na unidade, não houve registros de doenças causadas pelo mosquito, porém, não descarta a possibilidade de subnotificação, quando a pessoa adoece e não procura o posto de saúde.

SBP, Cruz Vermelha E Você #JuntosContraOMosquito

Para ajudar na missão de combater o mosquito causador das arboviroses, doenças infecciosas febris agudas e potencial de disseminação em áreas urbanas, a SBP e a Cruz Vermelha Brasileira se uniram com a missão de levar proteção aos lares de diversas famílias em comunidades do Brasil. O movimento Juntos Contra o Mosquito tem o objetivo de identificar e eliminar focos de proliferação dos mosquitos, além de conscientizar a população sobre a importância de se proteger. A iniciativa foi criada 2017 e nesses 3 anos já atingiu mais de 118 mil pessoas. Em 2020, a ação atingiu 100 mil famílias, de São Paulo e Rio de Janeiro, com doações de produtos.

O protocolo de proteção aplicado no projeto foi desenvolvido pela London School of Hygiene& Tropical Medicine, um dos maiores especialistas em epidemiologia e doenças infecciosas do mundo, em 2018. SBP e CVB, em suas ações do movimento, entregam aos moradores produtos SBP, que garantem uma proteção completa, e ensinam o passo a passo do que deve ser feito para não deixar brechas para o mosquito se proliferar. Pois um único mosquito em seus 40 dias de vida, pode colocar até 1.500 ovos, dando origem a 1.500 novos mosquitos que podem transmitir doenças.

A linha de inseticidas e repelentes SBP garante proteção completa dentro e fora de casa, e devem ser usados diariamente, para eliminar ou repelir os mosquitos, evitando a picada. O repelente corporal e elétrico age como um inibidor para o olfato do mosquito, repelindo o mosquito para longe, e o inseticida elimina imediatamente os mosquitos em ambientes internos. O uso de Larvicidas, que eliminam as larvas do mosquito na água parada antes que ela se desenvolva, é muito importante para garantir a proteção completa e controle de mosquitos.

E Como Combater O Mosquito E Manter A Diversão?

Camila Alexandre de 27 anos, moradora da Vila do Pinheiro no Complexo da Maré, relatou a nossa equipe que, em 2018, contraiu Chikungunya. “Foi uma das piores experiências, pois as dores articulares eram tantas que eu não conseguia pegar em um garfo direito por causa das dores nas articulações. Levei mais de um ano para conseguir abrir uma garrafa de água”, relatou.

Camila contou que, depois da doença, se tiver algum pote com água parada em casa, ela tira e, nas plantas, coloca areia para não virar criadouro do mosquito e usa repelente.

O uso combinado dos produtos que eliminam e repelem os mosquitos, aliados as medidas de cuidado para evitar o acumulo de água parada, são essenciais para combater os mosquitos.

Veja o passo a passo de como combinar os produtos e garantir uma proteção completa:

1°: Use Larvicida: Ele elimina a larva do mosquito da dengue, antes de se desenvolver

2°: Usar Inseticida Aerossol: Elimina o mosquito no primeiro spray

3°: Repelente elétrico: Mantém os mosquitos afastados do ambiente

4°: Repelente Corporal: Evita a picada do mosquito e deve ser usado diariamente

Além disso, faça uma vistoria na sua casa e no seu bairro semanalmente, elimine todos os locais que podem acumular água, evitando assim que o mosquito coloque seus ovos para se proliferar no seu bairro. A prevenção é um dever de todos nós!

Material educativo produzido por SBP em parceria com a Cruz Vermelha

“Para evitar contrair uma dessas doenças, a única saída é combater o Aedes Aegypti. Isso só é possível acabando com os focos do mosquito (locais de água parada)”, concluiu Nádia Noé.

#juntoscontraomosquito

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Esse conteúdo foi desenvolvido em parceria com SBP, marca de inseticidas e repelentes.

Você já leu a matéria sobre o Aedes aegypti na Pandemia? Clique aqui para ler.

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