Abel Luiz

Acontece nesta segunda (29), a partir das 15h30, na Nave do Conhecimento de Nova Brasília, que fica na Praça do Terço – Complexo do Alemão, a primeira edição do “Conversa a-FIADA”, roda de conversa no estilo Talk Show, em que a cada edição um artista de variadas vertentes é convidado para falar sobre arte, cultura e é claro apresentar seu trabalho ao público presente.

O convidado desta edição é o músico, compositor e arranjador, Abel Luiz.

Confirme sua presença e compareça!

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Conheça um pouco mais sobre a trajetória de Abel na música:

Abel Luiz iniciou seu encontro com a música brasileira através de seu avô, violonista de sete cordas, Luiz Gonzaga, com quem teve sua iniciação no cavaquinho, frequentando rodas de choro, sambas, batuques, serestas, serenatas e bailes nos subúrbios da cidade do Rio de Janeiro. Com o tempo, aprofundou seus estudos com grandes amigos e professores como Guilherme Milagres, Joel do Nascimento, André Poyart, Ignez Perdigão, Zé Menezes e o Maestro Alceu Bocchino. Suas composições destacam-se por sua diversidade de gêneros ligados à música regional brasileira como: samba, choro, valsa, galope, caboclinho, maracatu, calango, toada, jongo, ponto, chula, afro-samba, boi, modinha, marcha, frevo, etc. Conta com a parceria de compositores experientes como: Aluisio Machado, Ratinho, Wanderlei Monteiro, Luiz Carlos Máximo, Zé Luiz do Império Serrano, Délcio Carvalho, David do Pandeiro, Riko Dorileo. E de novos e promissores compositores como: Diana Nascimento, Cristiano Nascimento, André Lara, Domingos Oliveira, Vagner Nascimento, Daniel Oliveira, Wandinho Ribeiro. Já se apresentou ao lado de grandes nomes da música popular brasileira como: Moreira da Silva, Jamelão, Ademilde Fonseca, Monarco, Wilson Moreira, Ratinho, Áurea Martins, Jair do Cavaquinho, Dalmo Castelo, Aluisio Machado, Robertinho Silva, entre outros. Foi professor de cavaquinho, bandolim, violão e violão tenor no CBM (Conservatório Brasileiro de Música), tendo, também, lecionado em diversos projetos sociais de iniciativas públicas e privadas. Apresentou-se, juntamente com Moacyr Luz, no Samba do Trabalhador, grupo do qual, além de ser um dos fundadores, também, participou como instrumentista, arranjador e compositor, com o jongo Canto dos Cafezais, do CD e DVD do mesmo. Atuou, no período 2007 / 2009, como voluntário em dois projetos sociais. O primeiro intitula-se Sambambas Maiorais, no qual crianças da Favela do Barbante, na Ilha do Governador, e do bairro de Ramos, Leopoldina, são estimuladas na construção de seu conhecimento através da produção de carnaval, projeto este que já lhe rendeu a publicação dos artigos: “Projeto de extensão como desague de informações e práticas educativas para a sociedade” e “Sambambas Maiorais: A Prática Extensionista do Samba como Recurso Lúdico-Pedagógico no Ensino da Geografia”, ambos apresentados no Congresso Internacional de Educação Superior realizado no Palácio das Convenções em Havana, Cuba, em fevereiro de 2008 e 2010, respectivamente. Participou ainda como membro da equipe da coordenação, mestre oficineiro e produtor musical no primeiro Curso de Formação de Agentes Culturais Populares, programa de extensão do departamento de História da UFF, coordenado pela Prof Dra. Adriana Facina. Atuou, como delegado intersetorial, das Conferências Municipal e Estadual de Saúde Mental da cidade e do Estado do Rio de Janeiro. Paralelamente, em 2011, coordenou a mesa Samba e Trajetórias no VII Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, na UFBA; e foi um dos palestrantes no Seminário Internacional Música Independente no Contexto Pós-Crise (UERJ), na mesa intitulada  “Música em Rede: ampliando a visibilidade e protagonismo.” Como cavaquinista, fez parte do grupo musical do espetáculo “É com esse que eu vou: o samba de carnaval na rua e no salão”, na temporada 2010/2011. Integra, desde 2010, a roda de choro da Praça XV, atuando como multi-instrumentista (bandolim, cavaquinho, violão tenor, viola caipira). Em 2012 ministrou oficina de violão tenor no 20º Encontro de Cordas Dedilhadas, no Conservatório Brasileiro de Música. Nesta mesma instituição integra, como arranjador e violonista tenor, o grupo Choro de Câmara. Atualmente, coordena o projeto Oficina Livre de Música, iniciado em 2007, no Centro de Atenção Psicossocial Clarice Lispector, localizado no parque imobiliário do Instituto Municipal Nise da Silveira, dando aulas de música e estimulando a criação musical da comunidade local, vizinhos, funcionários e pacientes referentes a este, e coordena a parte musical do Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana, localizado no mesmo. Recentemente, participou do CD Sambas Campeões, do Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana, como diretor musical, compositor, arranjador e instrumentista – CD dedicado ao registro dos 13 anos de atividade deste bloco. E, também, lançou o CD “Sotaques & Influências”, com o “Trio Choro Novo”, dedicado à música instrumental brasileira. Mostrando-se, portanto, um profissional dedicado a lidar com a arte em diversas esferas sociais como: lazer, política, saúde, cultura e educação.