Vacina da Rússia pode ser comprada pelo Consórcio Nordeste

Vacina contra a Covid-19 em São Petesburgo, na Rússia. Foto: Anton Vaganov/File Photo/Reuters

O governador do Maranhão, Flávio Dino, declarou ontem, 14, que o Consórcio Nordeste pode fechar acordo com a Rússia para comprar a vacina Sputnik V e distribuir entre os nove estados que fazem parte do consórcio. As negociações com empresas e autoridades russas para garantir acesso à vacina estão sendo feitas pelo presidente do Consórcio Nordeste, Rui Costa, governador da Bahia.

Mesmo sem evidências de resultados positivos, a vacina da Rússia foi anunciada essa semana como a primeira a ter registro, mesmo que ainda na fase inicial do estudo, e ao mesmo tempo que criou muita expectativa despertou desconfiança em vários países.

“O governador do estado da Bahia, onde se situa o Consórcio Nordeste, está em nome dos nove estados do Nordeste tratando com empresas e com o governo russo um protocolo que nos garanta o acesso a este momento de experimento. E se Deus nos proteger por este caminho ou por qualquer outro, teremos um diálogo visando um futuro no abastecimento do nosso estado no que se refere a uma possível vacina que seja produzida naquele país ou qualquer outro. Neste caso, foi a Rússia que anunciou ter descoberto a vacina”, comentou Flávio Dino. governador do Maranhão.

Ainda nesta semana, o governo do Pará também iniciou uma conversa para firmar acordo com o objetivo de desenvolver a vacina russa. A assinatura do termo foi realizada com representantes do governo do Pará, Ministério da Saúde e embaixada da Rússia.

Sputnik V, é o nome da vacina, faz referência à corrida espacial da Guerra Fria entre União Soviética e Estados Unidos. O Sputnik I foi o primeiro satélite a orbitar a Terra, lançado pelos soviéticos em 1957. A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que a vacina passe antes por três fases e depois de finalizadas todas etapas e avaliadas, seja anunciado o seu registro.