Tradição dos festejos juninos em tempo de pandemia da Covid-19

Cenário junino. Reprodução

Hoje, 28, é véspera de São Pedro, que no Nordeste, é um dos festejos mais tradicionais nesse período junino, junto com o São joão, formando assim a melhor combinação possível, e que é um dos melhores momentos do ano, devido as festas juninas, as comidas típicas, as reuniões familiares, o anarriê, as quadrilhas, fogos, as fogueiras e muito mais.

Mas esse ano, a festa que comemora os santos João e Pedro, foi mais contida por conta da pandemia.

Apenas entre famílias, dentro de suas próprias casas, para evitar aglomerações em lugar público, e a transmissão do vírus. segundo especialistas a fumaça gerada pela queima da fogueira, prejudica a respiração, e para quem tem problemas respiratórios, esse é um agravante muito sério, pois essas pessoas estão inseridas no grupo de risco.

Em algumas cidades do interior baiano foram lançados decretos para evitar que mesmo nesse período junino as aglomerações diminuíssem, mas não foi o que aconteceu. Segundo dados da Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos do Estado (SEI), apontaram que na quarta-feira (24), que quase 10% das cidades ficaram abaixo de 30% de isolamento social no dia de São João.

Além disso foi mostrado em jornais e programas de Tv, que em Salvador a cidade estava cheia, com o tráfego congestionado, filas no Ferry Boat, e diversas festas acontecendo, comprovando que a orientação do distanciamento social devido a pandemia do novo coronavírus não estava sendo respeitada.

Muitas pessoas ainda não compreenderam que esse é um momento para isolamento, e que é preciso sacrificar festas, sejam quais forem para que essa pandemia não se alastre ainda por mais tempo. Estão colocando a vontade pessoal na frente de tudo, e esquecendo que essa é uma ação coletiva, onde todos devem se ajudar para que o quanto antes tudo voltem ao normal.

Nesse momento é preciso que apaguemos a fogueira, para que no próximo ano ela venha com um brilho maior para aquecer todas as famílias.