Quando arruaceiros irresponsáveis viram terroristas perigosos

Movimentação no Aeroporto Internacional de Brasília.

Vamos deixar de lado o campo eminentemente político dos dias conturbados que vivemos no país e vamos nos concentrar no noticiário policial que caminha lado a lado com a política. Alan dos Santos, o terrorista que pretendeu explodir o aeroporto de Brasília ou suas imediações, entregou-se às autoridades e detalhou o plano que executaria com George Washington e um terceiro cúmplice ainda foragido.

Segundo ele, Washington trouxe a Brasília os explosivos do Pará em quantidade suficiente para fazer um bom estrago. Alan montou a bomba, mas não concordou em deixá-la na área de embarque do aeroporto. Rodou com a caixa por uns quilômetros e a deixou no para-lamas do caminhão-tanque estacionado na via.

Aí a ficha caiu, diz Alan, que ligou para 190 de um orelhão e comunicou à PM sobre a bomba. O atendente não acreditou e ele tentou os bombeiros, mas a resposta foi de que não tinham nada a ver com isso, era coisa para a Polícia Militar. O terceiro homem que estava com Alan dos Santos no carro, Wellington Macedo de Sousa, que trabalhou nono acampamento  Ministério da Mulher no governo Jair Bolsonaro, continua foragido.

Agora que já fizemos a breve incursão no noticiário policial, é importante deixar bem claro que os dois, tanto Washington quanto Alan falam de instrutores e bombas como solução para o golpe de estado.