Projeto prevê subsídio a serviços de banda larga para famílias de baixa renda

Internet familia de baixa renda

 

As famílias consideradas de baixa renda poderão contar com um incentivo para ter internet em casa. Esse é o objetivo do Projeto de Lei do Senado (PLS) 429/2014, que pode ser votado nesta semana pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O texto trata do subsídio aos serviços de banda larga e pretende acelerar os programas de inclusão digital, ampliando o acesso à internet por famílias pobres.

Pelo projeto, o subsídio será feito na forma de subvenção econômica mensal, custeada pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), equivalente a 50% da tarifa ou preço mensal do plano básico do serviço de banda larga por família. O Fust foi criado para financiar a implantação de serviços do setor – especialmente para a população mais carente – que não seriam normalmente prestados pelas companhias privadas em razão de custos e do baixo retorno.

De acordo com a proposta, para terem direito ao subsídio, as famílias precisam estar regularmente registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional, ou ter entre seus membros quem receba benefício de prestação continuada da assistência social (BPC).

Direitos

Na justificativa do projeto, o ex-senador Anibal Diniz (PT-AC) argumenta que, com a evolução das tecnologias de comunicação e a transformação das relações sociais, a internet passou a ser instrumento indispensável para a comunicação, para a interação social e para o acesso a informações, bens culturais, conhecimentos científicos e serviços públicos e privados. Segundo o autor, no entanto, as famílias de baixa renda ficam impedidas de exercer seus direitos pela falta de acesso à internet em casa

O relatório do senador Walter Pinheiro (PT-BA) é pela aprovação do projeto.  Se aprovado na comissão, o texto seguirá para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

 

Fonte: Agência Senado