Petrópolis finaliza a etapa municipal da Conferência Extraordinária Nacional de Educação

Mais de 500 pessoas participaram da Conferência Extraordinária Municipal de Educação, que aconteceu no sábado (21) e ontem, terça-feira (24), no auditório da UNIFASE e na Casa dos Conselhos Municipais.

O evento é a Etapa Municipal do CONAEE 2024, que tem como objetivo a discussão do Plano Nacional de Educação (2024-2034).

O documento é norteador de políticas de Estado para a garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável.

A Conferência é realizada pela Prefeitura de Petrópolis e pelo Conselho Municipal de Educação (COMED).

“Estamos trabalhando para fortalecer a educação numa visão de rede. Tenho certeza de que as sementes que estão sendo plantadas este ano vão dar frutos para os próximos anos, tendo como nosso principal objetivo a alfabetização na idade certa”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

A cerimônia de abertura da Conferência contou com a presença da vereadora Júlia Casamasso, do representante da Unifase, Ricardo Tâmela, e da vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) no Rio de Janeiro, Juliana Gomes.

No decorrer da Conferência, aconteceram debates para a proposição de modificações ao documento original que visam ao aprimoramento da política educacional nacional. Foram 7 eixos de discussão, que se debruçaram em estipular novos direitos e garantias para uma educação plena e crítica.

Na plenária final da Conferência, foram apresentadas duas moções, sendo a primeira, e que foi aprovada; “MOÇÃO DE CRIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL PERMANENTE DE CULTURA NAS ESCOLAS”, em que a professora Lívia Miranda defende que “Acreditamos que a educação não possui paredes e, por isso, o processo formativo precisa de esporte, cultura e lazer para estimular o senso crítico, criativo e o processo de não-violência em nossas escolas. Por uma escola que estimule a cultura e a arte e propague uma educação não-violenta”, pontuou Lívia.

 A segunda moção apresentada, e que não foi aprovada, foi a “de repúdio contra a proibição da linguagem neutra em materiais didáticos e editais”, aprovado pela Câmara Municipal de Petrópolis.

Segundo a estudante e diretora da UEP (União dos Estudantes de Petrópolis), Vitória Moura, na Conferência foram aprovadas propostas de alteração no documento para garantir os direitos da comunidade LGBTQIAPN+. A não aprovação da moção é vista como um alerta à comunidade, pois a escola frequentemente é um ambiente onde estudantes LGBTs sofrem exclusão. A falta de linguagem inclusiva poderia agravar essa exclusão, levando muitos a abandonarem seus estudos devido a essa violência.

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