Pandemia e saúde mental nas periferias

foto: Vinícius Santos

A pandemia mudou a forma como todas as pessoas se relacionam, e também como se comportam, afetando a saúde mental. Está sendo um desafio para todos, mas um público específico sofre mais com essa situação.

As pessoas que moram em periferias vivem todos os dias muitas incertezas: a violência, a fome, o desemprego e as condições de acesso a lugares de cuidado com a saúde, principalmente a mental.

Com a pandemia, um novo problema apareceu: Qual a consequência direta dessa nova condição?

Nas favelas é muito comum ver pessoas sem máscaras, ou em festas não autorizadas. Mesmo que não seja comportamento somente desse público, algo deve ser considerado.

Com tanto sofrimento, lidar com mais uma dificuldade e sem o espaço adequado de cuidado, é muito delicado. A festa não é só comemoração, mas também uma forma de se afastar de um sofrimento.

Como podemos cuidar melhor da saúde mental na periferia e em meio à pandemia?

Cuidados com a saúde mental na periferia

Os cuidados com a saúde mental na periferia seguem os cuidados gerais: Filtrar informações, e evitar contatos constantes com noticiários pode ser uma boa ideia.

Existem também serviços de saúde mental disponíveis, online ou presencial, e que são disponibilizados para todos os públicos. Os serviços online e gratuitos são os mais indicados.

Observar o impacto da pandemia na saúde mental dentro das periferias é muito importante, e criar espaços para acolhimento e debate ajudam a lidar com essas e outras dificuldades que já ocorrem no dia a dia, mas que não encontram espaço de escuta.

É preciso também entender que a falta do espaço adequado prejudica ainda mais a condução nesse momento tão delicado. Não existem informações precisas, e isso prejudica as pessoas que não sabem como lidar com essa situação

Informar sobre cuidados e acolhimentos em psicologia ajudam a amenizar o sofrimento das pessoas que passam por diversas condições.

Cabe também a profissionais tornar a ferramenta mais acessível, a fim de que mais pessoas possam cuidar de sua saúde.

Mais importante ainda é fazer com que a psicologia converse com a realidade social, entendendo as dificuldades históricas e que são determinantes para alguns comportamentos.

Somente assim será possível diminuir a margem de sofrimento das pessoas que vivem nas favelas, dando uma condição melhor de vida, ao menos no que diz respeito a este momento tão difícil que estamos passando.

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