Os chuveirinhos fazem falta

Os chuveirinhos, quando ainda estavam em funcionamento (sem data). Créditos: reprodução da internet

O verão já está aí e o sol marca cada vez mais presença, elevando as temperaturas do Rio de Janeiro a outro nível. E para falar de calor, não há pessoas mais especializadas no assunto do que os moradores de Bangu, ilustre bairro da zona oeste carioca. Por lá, os recordes de temperatura da cidade são batidos ano após ano. Isso ainda é ajudado pelo fato de o bairro ser um dos mais distantes de qualquer praia.

Um dos pontos mais movimentados de Bangu é o seu calçadão, ao lado da estação de trem, localizado nas avenidas Cônego de Vasconcellos e Ministro Ary Franco. Inaugurado em 2002, após as obras de urbanização do centro comercial, o local passou a contar com uma cobertura de telhas de zinco para as pessoas andarem, e um elemento que se tornou famoso ali: o sistema de climatização da área, que conta com borrifadores de água, que ficaram famosos como os “chuveirinhos” de Bangu.

É legal destacar que algo parecido está presente em algumas cidades europeias muito famosas, como Paris e Roma, que sofrem com fortes ondas de calor também, e assim, a população pode suportar mais. E sim, temos isso bem perto de nós, em um bairro da nossa cidade.

Entretanto, eles não são algo constante. Deveriam funcionar o dia todo, espalhando uma brisa gelada na população, quando o sol estivesse brilhando com toda força. Entretanto, infelizmente, eles têm um histórico de altos e baixos ao longo desses anos, indo e voltando. Atualmente, o sistema está seco e a população tem que sofrer mais pouquinho com o calor, que não dificilmente passa de 40 graus no bairro.

Não há informações se os chuveirinhos voltarão a funcionar, pelo menos nesse fim de 2018 ou início de 2019, mas seria algo muito importante e especial para a população de Bangu e seus bairros vizinhos, que vai lá fazer compras no comércio. Além disso, seria a volta de um ícone local, algo que se tornou uma parte importante da cultura suburbana. Afinal, não são só as praias que tem o papel de refrescar.