O ativista precisa se manter vivo

Qual a causa que te move? Você contribui para diminuir as desigualdades sociais?

Estar em rede, participando de coletivos sociais nos torna menos vulneráveis para continuarmos ativos e no enfrentamento. Individualmente conseguimos fazer algo, mas nos tornamos alvo fácil e rapidamente podemos deixar de “existir” e prosseguir nas lutas em defesa da justiça social.

Importante ter articulações e estratégias coletivas para motivar o maior número de pessoas a perceberem que temos uma missão diária, e o fortalecimento de um grupo é o escudo dos seus membros para manter a rede atuante e protegida.

É  Fato que nem sempre a proteção em rede estará disponível ou perto quando se precisar. Mesmo sendo um refúgio estar acompanhado de gente, não existi garantia de segurança exclusiva, e não se pode esquecer que são pessoas que fazem parte dessa estrutura e talvez elas não queiram colocar suas vidas em risco quando o perigo for emitente. Mas não podemos diminuir o discurso e nem se limitar nas ações.

Se faz necessário um recuo estratégico de tempo em tempos, para refletir, reorganizar as ideias, ter o cuidado para não adoecer no corpo e na alma.

Somos humanos, gente com sentimentos, emoções, em constante aprendizado e precisamos resistir até o fim para nos manter vivos.