Na linha do tempo: Rock In Rio de 1985 à 2022

Casal Ana e Silvio, podem desfrutar da Cidade do Rock sem receio do COVID, pois estão vacinados. Foto: Arquivo Pessoal

Há quatorze anos atrás surgia o primeiro Rock In Rio, esse que seria um dos maiores festivais do planeta, tempos depois, até que esse que vos escreve iria nascer, em 1999.  

Fui convidado por Ana e Silvio, para ir ao Rock In Rio de 2019, pela primeira vez e fica encantado. Logo no ano seguinte pelo Brasil iria aparecer o primeiro caso da COVID-19. E no ano seguinte em 2021, o festival seria adiado devido a doença.

O casal Ana e Silvio, não perderam nenhum dia se quer desde quando o Rock In Rio surgiu, o festival que logo tornaria um dos maiores do mundo. 

“Me sinto uma pessoa muito feliz por ter participado do primeiro Rock In Rio, porque sou uma pessoa que gosto muito de Rock. E assisti Iron Maiden e agora ir ao 2 de setembro de 2022. Assistir de novo, é uma felicidade muito enorme. Só quem gosta realmente de Rock, sabe realmente o que é isso.” Contou Silvio Alves, funcionário público, aposentado.

Depois de tantos acontecimentos em nossa sociedade e o cancelamento do RIR, devido ao COVID que afetou toda civilização e isolamento social, o festival retornou com tudo e não poderia ser diferente. Trazer memórias afetivas de um festival que ficou na memória e agora entra na história do que foi, será e continuará sendo, o Rock In Rio.  

Para celebrar essa grande conquista e marco na história do Brasil, no 5º dia de festival, pelo Palco Sunset, ocorreu um espetáculo, “1985: A homenagem”, nomes como Alceu Valença, Blitz, Elba Ramalho, Ivan Lins e Pepeu Gomes retornaram ao show, para celebrar aquele tempo em que se foi, junto dos novos artistas da atualidade, Agnes Nunes, Andreas Kisser, Liniker, Luísa Sonza e Xamã, juntos desfrutaram daquele gostinho de memória que ficará contado na história e viveram os novos tempos que chegam. 

“Eu participei de todas as edições do Rock In Rio, desde 1985, aquele momento único, surreal. Um evento em que nós não tínhamos na época, convidados estrangeiros e eu me lembro acho que o Ozzy Osbourne foi o primeiro a aceitar e foi aquela Zorra total na televisão, os cantores estrangeiros estavam no Brasil para esse megaevento. E Freddie Mercury, Barão Vermelho com Cazuza. Al Jarreau, James Taylor, George Benson, Iron Maiden de 1985, assim como no passado, curtir agora na atualidade. O Medina foi realmente muito iluminado quando teve essa ideia de criar esse megaevento de celebração, irmandade, importantíssimo para o mundo, arte e comunhão, povos estrangeiros, só quem vai ao Rock In Rio sabe descrever toda essa emoção. E esse ano mais ainda, depois do que aconteceu no planeta terra, somos sobreviventes. E como diz o hino do Rock In Rio que assim seja sempre, se a vida fosse nossa outra vez, que a gente nunca pare de amar, viva o Rock In Rio.” Conta Ana Teixeira, funcionária pública, aposentada.

Final do Rock é baile de favela 

O resumo deste grandioso festival, foi uma grande conquista para esse patrimônio cultural da favela, que é o funk, Camila Cabello cantora cubana-americana que foi uma das atrações principais do Palco Mundo, cantou o hit do funk “Aí Preto”, juntamente da cantora Bianca, Biel do Furduncinho e o rapper L7nnon. Pelo Espaço Favela, a cantora Lexa, enalteceu e empoderou mulheres, além de ressaltar o quanto  estava realizada por estar pisando naquele palco.  

Pela arena Itaú ocorreu uma verdadeira batalha de passinho e bailão. Foto: Charlie Gomes/ANF

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