MONAS +: Surdarte lança 1ª edição da Mostra Negra de Arte Surda LGBTQIA+

Crédito: Coletivo Sudarte

A primeira edição da Mostra Negra de Arte Surda LGBTQIA+ (Monas+), está em andamento e segue até o mês de março.

A Monas+, é uma iniciativa do Sudarte, um grupo de ativistas de diferentes linguagens, intérpretes, produtores, surdos e ouvintes.

Toda programação no formato virtual, através do Instagram (@surdarte).

Na última terça-feira, 15, teve uma palestra aula sobre o “Axé Libras”, que faz parte do projeto de pesquisa coordenado pelo professor Wermerson Silva, do Centro de Aprendizagem em Língua Brasileira de Sinais (Calibras), que estuda as terminologias afro-brasileiras.

O objetivo da mostra é estabelecer conexões entre públicos surdos e ouvintes para debater a cultura surda, diversidade e acessibilidade, por meio da arte, com oficinas de dança, poesia e outras ações em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

A programação vai abordar acessibilidade e religiosidade afro-brasileira para tratar da comunidade surda e como ela acessa e exerce a sua ancestralidade em terreiros de candomblé, espaços que ainda encontram dificuldades na comunicação em Libras.

As ações da mostra fortalecem a arte e a autonomia de pessoas surdas interseccionando com as questões raciais, de gêneros e sexualidade além de oferecer visibilidade ao protagonismo e discutir o lugar de fala de cada um ao debater conquistas e reivindicações de direitos e pautas na esfera pública e privada.

Atividades da Monas+

Oficinas de “Libras Básica”, para pessoas ouvintes de religião de matriz africana; “Poesia Surda”, com foco em surdos e ouvintes fluentes em Libras, e “Vibra Dança”, que propõe ao público surdo uma nova experiência de percepção e entendimento do som por meio da vibração utilizando a dança dos orixás.

Debates sobre estudos em torno da terminologia afro-brasileira e os processos de tradução do Iorubá para a Libras culminarão o mês de fevereiro por meio das plataformas digitais do projeto.

As produções em vídeo das performances dos participantes, resultantes das oficinas, integrarão a mostra que será apresentada no dia 4 de março, e serão divulgadas no canal do Coletivo Surdarte no YouTube.

Para maiores informações é possível entrar em contato por meio do perfil do coletivo no Instagram (@surdarte).

O projeto tem apoio do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Turismo, Governo Federal.

Sobre o Coletivo Sudarte

O Sudarte é um grupo de ativistas de diferentes linguagens, intérpretes, produtores, surdos e ouvintes, que tem como objetivo promover acessibilidade, principalmente da comunidade surda, utilizando as artes e a Libras como ferramenta principal na luta por direitos e por uma sociedade mais igualitária.

O coletivo é formado por Elinilson Soares, Alex Gurunga, Herbert Gomes, Lucas Sol, Jamile Keller, Beatriz Lopes, Rose Lopes e Evandro Bispo.

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