Madureira de Portas Abertas: o que rolou. Sábado tem mais!

Neste sábado, dia 5 de novembro, vai rolar uma nova edição do Madureira de Portas Abertas!

Para convencer você a não perder de jeito nenhum, veja quanta emoção rolou no primeiro.

No dia 15 de outubro, o coração da Grande Madureira foi palco de inúmeras atrações culturais, uma verdadeira festa!

Na Arena Fernando Torres concentrou- se a  Feira da Diversidade Colorida. Colorindo o ambiente, trouxe sabor, moda e diversão para a Arena. O cheiro do azeite  de dendê temperava o local, enquanto o saboroso bolinho de acarajé satisfazia quem chegava. Do doce ao salgado era possível se encantar e saborear apenas em um  olhar, e a cada mordida mais um toque de alegria. E para quem quisesse o look para o Baile Charme já podia ser montado na feira da Diversidade Colorida, de piercing  a vestimenta era só tendência.

Foto: Ascom/SMC

Na entrada da arena se localizava a magnífica exposição de arte ” Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros”, realizada em parceria com o Museu de Arte do Rio (MAR). A mostra  encantava a todos: as luzes, cores, objetos e imagens encaminharam o público a um novo universo.

A criançada  também teve a sua vez neste circuito cultural,  e os pais aproveitaram a folia  junto à garotada na apresentação da  Escola de Samba Mirim Império do Futuro, que  veio com tudo: trouxe as crianças da Serrinha, o samba e a legião de fãs do carnaval para conhecerem uma parte tão bonita da história de nossa cultura.

E para incrementar ainda mais, o Rolé Literário trouxe uma programação especialmente para criançada, com  contação de histórias infantis e lançamento de livro, a viagem literária estava garantida. Contribuindo com o imaginário, a Mostra de Teatro Lambe-lambe se concentrou ao lado do Rolé, aguçando os sentidos sensoriais do público.  Quem decidia assistir, era direcionado ao mundo  teatral através das minis caixas cênicas do Teatro Lambe-lambe, que atendem apenas um espectador por vez, num espetáculo singelo de dois minutos de duração.

De tarde, no interior da Arena, acontecia o desfile belíssimo da Criolice  Fashion Week, que trazia roupas glamourosas com estampas africanas, com direito a performance enaltecendo o Orixá Xango. Do cenário a passarela o público vislumbrava a beleza negra a brilhar no palco.

Foto: Ascom/SMC

E para animar ainda mais o dia,  a roda de samba baladeira do Projeto Criolice fez tremer o chão. O batuque comia solto, colocando todo mundo pra sambar.

Foto: Ascom/SMC

Madureira ficou mais colorida e brilhante  com as fantasias da Turma de Bate Bola Luxúria, que saiu em cortejo pelo Parque. Suas fantasias eram tão deslumbrantes, que por muitas vezes se tornavam monumentos humanos. Todo mundo queria tirar fotos!

Foto: Ascom/SMC

E seguindo o movimento, o Busão da Cultura fez parada na Arena e seguiu com a Guiadas Urbanas fazendo um Tour pela Grande Madureira. Quem olhava de fora a estrutura visual era de um ônibus, mas quem entrava, via e sentia uma outra dimensão. Como um cenário de bar, quatro atores representavam a história original do samba em Madureira, representando personagens marcantes como Paulo da Portela, Ivone  Lara e Mano Décio, com figurinos bem caracterizados.

Agitando e representando a cultura negra, o bloco Afro Agbara Dudu, que completava 40 anos de existência, trouxe programação diversa. Iniciou com a inauguração do botequim do tio Nozinho da Velha Guarda da Portela, alimentando a galera com petiscos cariocas e oferecendo uma cerva bem gelada. Agbara reuniu suburbanos importantes para histórias do samba, no intuito de promover respeito, pertencimento e o perpetuar histórico das raízes africanas e afro-brasileiras.

Geisa Kety, filha do Zé Kety, parceiro do Cartola, estava presente, curtindo e com um olhar emocionado. O Bloco Afro Agbara Dudu e o Lemi Ayó agitaram a Praça Paulo da Portela com percussão,muita danças e música, encantando e valorizando as raízes culturais do subúrbio carioca.

Alimentando mais e mais o batuque do samba, foi possível buscar consolo no “Colo de Mãe”, uma roda de samba muito bem estruturada e organizada, que trouxe ao Madureira de Portas Abertas um agito total no Viaduto Negrão de Lima.

Um evento bem plural que atingiu diversas gerações, de diferentes lugares do Rio de Janeiro e, claro, valorizando quem é cria: O  “MaduCria” agitou a noite na Zê Ene, com DJS e atrações especiais.. E não deixando de valorizar quem vinha de fora, para recepcionar este público, o “BRT Música.rio”  animava a Estação Manaceia com DJs e apresentação de Slam, já entregando o agito do que é o Madureira de Portas Abertas.  Quem vinha ou quem partia carregava o ritmo da arte consigo.

O Madureira de Portas Abertas é um evento para todas as gerações!

Não fique de fora dessa, neste sábado tem mais!