Imprensa baiana debateu sobre “falsa-abolição” e crise sanitária

Crédito:: ABI

Associação Bahiana de Imprensa promoveu a mesa redonda “14 de maio de 1888, o dia que ainda não acabou” transmitida pelo canal da organização no Youtube.

O debate aconteceu no último dia (14), a transcorreu a partir de reflexão histórica sobre a abolição da escravatura, marcada oficialmente pelo questionado episódio da Lei Áurea, promulgada em 13 de maio de 1888. O evento foi mediado pelo jornalista Ernesto Marques, presidente da ABI, enquanto os debatedores foram o advogado, professor e ativista Samuel Vida e os jornalistas Yuri Silva e Claudiana Ramos.

A atividade foi marcada pelos desafios de combate ao racismo e das ações afirmativas negadas para a população negra e indígena após a assinatura da Lei Áurea no Brasil.

“A urgência e necessária reparação das desigualdades raciais cobradas na letra da música “14 de maio” de autoria de Lazzo Matumbi e Jorge Portugal. Os convidados também relembraram os últimos acontecimentos de caráter racista que chocaram o país, como o caso da comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro”, informou a ABI.

Segundo Cleidiana, Samuel e Yuri, “as comemorações do dia 13 de maio são dúbias, mas é unânime a consciência de que a institucionalização da liberdade dos povos africanos e afro-brasileiros da escravidão não ocorreu por gesto de bondade”.

Assistir a íntegra da mesa redonda acessando o vídeo a seguir:

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