Eu moro em qualquer lugar

Eu moro em qualquer lugar. (Foto: Divulgação).
Documentário aborda as dificuldades e complexidades de ser uma mulher em situação de rua no Rio de Janeiro.
Todo construído através de vozes femininas, o documentário EU MORO EM QUALQUER LUGAR apresenta a possibilidade de acessar os variados cenários que permeiam o cotidiano das mulheres em situação de rua, revelando questões complexas, específicas e conflituosas vivenciadas por elas nesse contexto social.
Através dos depoimentos de várias mulheres que vivem na rua e pessoas diretamente envolvidas com elas, podemos enxergar novas perspectivas de interpretação sobre suas experiências, conhecer seus enfrentamentos cotidianos e revelar os conflitos vivenciados por elas dada a complexidade da realidade que as mantém nesta condição.
A partir deste recorte são apresentadas algumas perspectivas relevantes e reveladoras na construção da ideia do cotidiano e do pensamento de uma mulher em situação de rua na metrópole do Rio de Janeiro, bem como histórias marcantes ocorridas em suas vidas itinerantes, suas vulnerabilidades e sua resistência às condições precárias da rua.
A abordagem observou mulheres, travestis e trans de diferentes faixas etárias em situação de rua na cidade do Rio de Janeiro. Considerou-se como universo de investigação o fato desta acontecer com mulheres que vivem atualmente em situação de rua pernoitando em vias públicas, as que já estiveram vivenciando esse processo e as que se utilizam de equipamentos públicos como abrigos afim de se ter um amplo espectro da experiência total de vivenciar a situação de rua experimentada pelas participantes.

 

Esmeraldina de Souza. (Making Of do documentário).
Como objetivo geral investigou-se os desafios diários enfrentados pelas mulheres em situação de rua tendo como primárias questões como dignidade, violência, sexo, drogas, saúde, higiene pessoal, relações de poder e maternidade.
Foram abordadas também de forma mais secundárias questões em torno do tema como a perda da noção de sociabilidade, verificar a reprodução das relações patriarcais de gênero, as várias modalidades de violência e os enfrentamentos práticos vivenciados nos espaços sociais onde elas habitam e circulam.
Permeiam também no documentário os pontos de vista de mulheres envolvidas com movimentos e organizações (públicas, privadas, independentes e terceiro setor) que atuam em prol de pessoas em situação de rua, bem como acadêmicas de áreas relacionadas como psicólogas, assistentes sociais e sociólogas com trabalho, pesquisas e estudos voltados para o assunto específico. Essas personagens foram convidadas para fortalecer a narrativa e fornecer sua visão e experiência em torno do tema. Ao todo foram ouvidas mais de 40 mulheres.

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