Engenheira periférica lança a Hort-e: web app que alia sustentabilidade e tecnologia na produção ruralista

Sempre concentrada, Lorena Coimbra está a frente dos seus negócios. Foto: Ygor Gusmão

Uma nova forma de adquirir produtos hortifruti aos bares e os restaurantes, diretamente dos produtores rurais. Assim está definida a Hort-e. Um aplicativo estilo marketplace de compras coletivas que diminui caminhos entre pequenos produtores rurais e serviços de entrega, aumentando a qualidades dos alimentos frescos a dois toques na tela do celular.  

A Hort-e foi lançada nesta segunda-feira (13), como um web app, uma versão de site – igual à versão final da plataforma. Com esta nova forma de alcance, pretende-se chegar nas demais regiões do Brasil que precisam da solução. Os primeiros testes ocorreram em Jundiaí, interior de São Paulo.

A Hort-e nasceu em 2020, no Sancathon Foodservice, da Universidade de São Paulo, campus São Carlos, o projeto ficou em terceiro lugar nesta maratona, o que renderam algumas notícias, pois a solução é um aplicativo que une produtores rurais a estabelecimentos comerciais por meio de compras coletivas. Atualmente é uma startup que está participando de uma aceleração da TechStars, que está localizada no interior de São Paulo. Contando com a engenheira de alimentos. 

Na equipe da Hort-e, estão dois sócios e uma equipe com três pessoas. Lorena Coimbra conta que: a Hort-e é uma empresa moderna muito diversa, cada sócio é de um estado diferente e os demais são muito comprometidos com a sustentabilidade e a diversidade. Unimos diretamente o produtor rural ao estabelecimentos comerciais, além disso, como as compras são coletivas, diminuímos os custos logísticos. Espero que as pessoas saibam que a empresa existe e qual solução ela traz” disse. 

Lorena tem uma trajetória de vida muito semelhante à de meninas negras e periféricas do Brasil e do mundo. Hoje mestra em engenharia de alimentos e especialista em segurança alimentar,  na sua formação ela já passou por várias instituições públicas, trabalhou em grandes empresas do ramo alimentício, ministrou palestras e cursos, e hoje se dedica exclusivamente aos negócios empresariais: “Há 5 anos que empreendo, no total já tive três empresas, já passei por duas acelerações de negócios e nesse meio tempo me tornei mestre em ciências e tecnologia de alimentos. Isso me deu conteúdo suficiente para ser chamada para participar de podcasts, entrevistas, palestrar e dar aulas sobre esses assuntos. Minha última atuação foi ter participado da maior feira de ingredientes de alimentos da América Latina, a Food Ingredients South American, o que tem me rendido muitos contatos.”

Após ter sua primeira empresa de doces funcionais, a moradora de Guadalupe, fundou em 2019, a Foodtech Consultoria. Uma consultoria focada em processos, qualidade e produtos de alimentos. Com quase três anos de existência, a empresa atendeu 45 empresas no Rio, São Paulo e Minas Gerais. Além da consultoria, o empreendimento oferece como serviço cursos de  desenvolvimento de produtos, ministrados por professores parceiros, “a Foodtech tem como premissa democratizar a área de alimentos, então entregamos serviços e conteúdos com uma linguagem mais acessível e atendemos muito bem nosso cliente, entender primeiro qual a sua realidade só para depois propor soluções. Somos uma empresa que nossos colaboradores são negros – desde a CEO até o corpo docente” explica. 

Saiba mais dos empreendimentos entre em contato pelos perfis do LinkedIn da Hort-e e Foodtch Consultoria.

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