Empreendedorismo feminino: a força e a luta da mulher empreendedora

Empreendedorismo feminino
Crédito: Nice Lira

No dia 19 de novembro é comemorado o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino. O empreendedorismo gera oportunidades para as mulheres e reduz as diferenças entre homens e mulheres quando se fala de crescimento profissional.

A data foi estabelecida pela ONU Mulheres, parceira da Organização das Nações Unidas (ONU), responsável por defender os direitos humanos femininos. Em 2014, primeiro ano da iniciativa, a data foi comemorada em 153 países.

Segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor, só no Brasil já são 30 milhões de mulheres que empreendem. De acordo com os dados da Rede Mulher Empreendedora, só em 2020 o crescimento foi de 40%.

Empreender no Brasil não é fácil e muitas dessas mulheres ainda precisam conciliar o empreendedorismo com a maternidade.

“A minha maior dificuldade é a questão de tempo, pois preciso me dividir em mil. Não saber ou não poder delegar funções para que o meu negócio cresça, também dificulta muito”, disse Thayane Machado, empreendedora, estudante de jornalismo, gerenciadora de redes, mãe e esposa.

A realidade do empreendedorismo feminino

Thayane Machado tem 28 anos e é mãe da pequena Cecília, que tem 2 anos. Thayane sempre sonhou com a própria loja, até que resolveu tornar o sonho realidade e criou a @usemodernista.

“Eu sempre sonhei em trabalhar com algo relacionado a moda. Principalmente quando fiz o curso em produção de moda. Mas depois que me tornei mãe esse sonho reavivou diante de uma necessidade. Sentia que precisava fazer algo por mim e pela minha filha. Aí decidi lançar a modernista”, afirma a empreendedora.

Para Thayane, a data de hoje é muito importante para evidenciar a mulher atual, que não busca apenas independência financeira, mas mostrar que a mulher pode estar à frente de um negócio de sucesso, mudando não só a vida dela, como das pessoas que estão ao seu lado.

“A gente empreende não só por necessidade. A gente empreende para mostrar ao mercado que mesmo diante de tudo que uma mulher passa nessa sociedade machista, quando a gente faz, faz ainda melhor”, afirma.

Ter uma rede de apoio é importante

A empreendedora conta com uma rede de apoio para conciliar o empreendedorismo com a maternidade.

“Não é fácil, sem uma rede de apoio eu não conseguiria e mesmo com a rede de apoio, nem sempre consigo fazer tudo que o preciso fazer. Eu agradeço a minha rede de apoio, pois sem ela eu não teria feito tudo o que fiz e que faço. É uma questão de quem vai poder te ajudar a correr atrás do seu sonho”, falou Thayane.

Thayane conta que se pudesse acrescentar algo na vida de uma mulher empreendedora, seria ter pessoas que acreditam em seu sonho, pensando que tudo que ela faz vai mudar de alguma forma a vida de alguém.

O incentivo é uma parte importante para que essas mulheres não desacreditem de seus sonhos. Esse incentivo poderia acontecer de várias maneiras: com uma palavra de apoio, uma ajuda financeira e no caso da mãe solo, uma creche especializada.

“No empreendedorismo a gente tem que aprender de tudo, da produção a divulgação. Eu vejo o conhecimento como algo positivo, mesmo que eu não goste da parte das finanças”, conclui Thayane Machado.

Você já leu a matéria sobre a conquista da empreendedora cria da Maré? Confira agora.

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