Editorial Nordeste: jovem cria projeto para fomentar a moda na periferia de Salvador

Crédito: Samuel Leite

O projeto Editorial Nordeste surgiu em 2020, com objetivo de estimular talentos da moda dentro da periferia de Salvador, especificamente no Nordeste de Amaralina, mas que logo que se expandiu para outras favelas da capital baiana.

Pouco tempo depois, a repercussão do projeto atraiu várias crianças, adolescentes e jovens, e atualmente o projeto atende aproximadamente 100 pessoas de 14 a 18 anos.

A iniciativa foi da jovem Sthephanie Silva, 18, Digital Influencer, também moradora do Nordeste de Amaralina, que começou desenvolvendo ações com duas adolescentes com os primeiros ensaios fotográficos e aulas de passarela.

Sthephanie conta que “o projeto vem com a intenção de transformar a vida dos jovens do Nordeste de Amaralina e consequentemente de outras localidades”.

Crédito: Clériston Andrade

O projeto não tem apoio de empresas nem dos órgãos públicos, todo trabalho é fruto de parceiros, voluntários e doações.

A pretensão é que seja conquistado um espaço físico para que sejam oferecidas aulas de idioma, que no momento acontecem de forma virtual.

Além disso, o projeto também oferece atendimento psicológico para participantes, através de profissionais voluntários, onde os jovens elaborarem cenários de violência presenciados em casa ou questões relacionadas à ansiedade.

Os participantes também são estimulados a prática do estudo e buscar a qualificação profissional. “O projeto vem para dar oportunidade e visibilidade para os jovens das comunidades, não só do Nordeste de Amaralina, mas de outras também”, desta a jovem.

Ednei Willian- apresentador e instrutor de passarela, também é integrante do projeto

Muitos alunos antes de entrarem no projeto não gostavam de ir para o colégio, não realizavam atividades, ficavam o tempo todo nas ruas, sem perspectivas e com o surgimento do projeto a realidade mudou.

“Cobramos muito o estudo, e com o decorrer da participação eles melhoram o modo de pensar e de ver a importância da educação”, comenta Sthephanie

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