Nesta terça (09), aconteceu a sessão de despedida do ministro Edson Fachin no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde recebeu homenagens do vice-presidente da corte e seu sucessor, o ministro Alexandre de Moraes, que na próxima terça-feira, (16) assumirá a presidência do Tribunal, o ministro Ricardo Lewandowski será seu o vice-presidente.
Conhecido por ser “linha dura” no combate as Fake News e aos que promovem a volta da Ditadura, foi o primeiro a discursar na cerimônia onde reforçou a defesa da Constituição, da Justiça, dos Direitos Humanos, da dignidade humana e a defesa das instituições.
Além disso, ontem (10), o ministro foi sorteado para ser o relator da chapa governista, as declarações patrimoniais do candidato à reeleição Jair Bolsonaro passará pelo crivo do seu maior desafeto no STF, que decidirá sobre a licitude ou não das contas e bens apresentados, nos quais o presidente declarou um patrimônio de R$ 2,3 milhões de reais 20% menor que a última declaração (2018) que foi de R$ 2,9 milhões, corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em julho deste ano.
Esse certamente será um dos grandes desafios do próximo presidente do TSE, uma das instituições mais atacadas pelo atual governo que repetidamente ataca o sistema eleitoral brasileiro, o mesmo que o elegeu ao mais alto cargo eletivo do país em 2018, a presidência da República.
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