DE COMO O PODER CORROMPE (o mercado de peixe da esquerda festiva)

corrupcao

Leio e vejo certos agentes sociais governamentais e não-governamentais falando sobre participação como se participação política fosse uma invenção dos dias atuais. No entanto, todos nós sabemos que as decisões são tomadas em reuniões as portas fechadas. E isto tem um único objetivo: fortalecer o grupo que detém o controle da grana. O resto é tentativa de cooptar os menos avisados sobre as manobras do poder. Tanto a esquerda mais radical quanto a direita mais ruralista usam do mesmo artifício. Ambas inventam um discurso para dominar um nicho do mercado. Na pratica da vida política só haveria uma forma de democratizar os investimentos públicos: votação pública sobre o uso do dinheiro público. O resto é falácia. Digo isso não porque não acredito democracia participativa e nem porque sou cético, mas porque depois de vinte anos fora do Brasil vejo que os Rubem César Fernandes da vida se alastraram como praga e dominaram as diversas esferas dos diversos (enfraquecidos e acéfalos) governos.

O papo é reto: quem inventa uma narrativa e grita mais alto leva a grana. Quem não sabe fazer isso fica chupando dedo. Na moral, em pouco mais de um ano da minha volta ao Brasil já estou me cansando do blá blá blá dessa falsa esquerda festiva, narcisista e manobrista. Por isso decidi atuar mais no mundo privado: Quanto custa? Quem ganha? Quanto será investido? Em quanto será o retorno? Quer viver contradição? Venda peixe meu irmão, mas não me venda ilusão.