Como ousaram mexer na aposentadoria e diminuir a nossa dignidade?

Agora depende do senado. Créditos - Reprodução

A Reforma da previdência ainda precisa passar pelo Senado e pode ser amenizada.
O texto base sobre a reforma da previdência proposta pelo desgoverno de Jair Bolsonaro foi aprovado por 370 votos a favor contra 124 votos. Sofremos mais um golpe, nós da classe trabalhadora teremos que trabalhar mais para se aposentar com menos.
Ainda há esperanças que jogo possa virar (mesmo que pareça um cenário improvável já que houve um investimento de 40 milhões de reais em emendas parlamentares par quem votasse a favor – não vamos esquecer que houveram contingenciamentos gigantescos nas áreas de educação e saúde). Das oito emendas apresentadas e já tinham sido apresentadas e aprovados em primeiro turno foram derrubadas, sete eram da oposição que trabalhou fortemente para reduzir os prejuízos e proteger as classes populares. Mesmo com grandes protestos contra a reforma da previdência, com aderência de trabalhadores, sindicatos, estudantes e população o Congresso não se intimidou em cometer mais esse retrocesso.
Estimativas do Ministério da Economia preveem uma subtração dos gastos da previdência de mais 900 bilhões de reais em uma décadas. Essa economia saí da renda dos trabalhadores mais vulneráveis, com rendimentos de 1 a 3 salários mínimos, somados também a redução das pensões por mortes, restrições no benefício de prestação continuada, mudanças no cálculo da aposentaria e instituição de idade mínima para se aposentar ( 65 anos homens ; 62 anos mulheres). Todos esses retrocessos em nome de superar a crises, favorecendo empresários e as classes dominantes e aquecer a economia brasileiro com o suor dos mais fracos.
Mesmo no cenário desanimador o jogo ainda pode virar, a PEC será enviada para o Senado e passará por mais dois turnos de votação. É hora de pressionarmos os senadores a estarem do lado povo, dia 12 a 14 tem a Marcha das Margaridas em Brasília ( pauta das mulheres do campo e mulheres dos povos originários e dia 13 tem o 3° tsunami da educação nas ruas de todas as cidades do país. Vamos à luta em defesa dos direitos do povo e contra o fascismo!