Comitê para Proteção dos Jornalistas mostra crescimento nas prisões e mortes dos profissionais da imprensa

Crédito: Bullit Marquez/AP

De acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), 293 repórteres foram presos até o dia 1º de dezembro deste ano, números fazem parte do relatório sobre a liberdade de imprensa e ataques à mídia.

Ainda segundo o documento, o número de profissionais presos atingiu uma alta em todo mundo. Na China o número pode chegar a 50 casos, o país ocupa o primeiro lugar. Mianmar está em segundo com 26 casos, depois Egito (25), Vietnã (23) e Belarus (19).

A lista da entidade inclui jornalistas encarcerados em Hong Kong, um subproduto da lei de segurança nacional de 2020 que torna tudo que a China considerar subversão, secessão, terrorismo ou conluio com forças estrangeiras punível até com prisão perpétua.

O México, onde jornalistas são visados com frequência quando seu trabalho incomoda gangues de criminosos ou autoridades corruptas, continua o país mais perigoso do ocidente para repórteres, segundo o CPJ.

Ao menos 24 jornalistas foram mortos por causa de seu trabalho e outros 18 morreram em circunstâncias que tornam muito difícil determinar se foram visados por causa de seu trabalho, disse o CPJ nesta quinta-feira em seu levantamento anual sobre a liberdade de imprensa e ataques à mídia.

São apresentadas vários motivos para a prisão dos jornalistas, isso varia entre países, mas, a taxa de crescimento desses casos é um reflexo do momento político global.

Além da intolerância crescente com a cobertura independente, de acordo com Comitê para a Proteção dos Jornalistas.

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