Com mais de 40 câmeras analisadas, meninos desaparecidos em Belford Roxo não aparecem nas imagens

Meninos estão desaparecidos desde o dia 27 de dezembro - Fotos: Arquivo Pessoal

Nesta quinta-feira, 7, se completa 11 dias desde que Lucas Matheus da Silva, de 8 anos, Alexandre da Silva, de 10, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, de 11, estão desaparecidos. Segundo a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), mais de 40 câmeras de segurança de locais por onde os meninos poderiam ter passado, não registrou a presença de nenhum dos três.

Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da DHBF realizaram nesta manhã, 7, uma operação no bairro Castelar, em Belford Roxo, Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, onde os meninos moravam, em busca de mais informações. Os meninos foram vistos pela última vez no dia 27 de dezembro, na Feira de Areia Branca, em Belford Roxo.

Informações para ajudar no caso

Além das investigações realizadas pela Core e DHBF, o Disque Denúncia e o programa SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação de Apoio à Infância e a Adolescência (Fia), estão recebendo qualquer tipo de informação que vá ajudar na localização dos meninos. As denúncias são feitas em sigilo e podem ser realizadas pelos números:

  • Disque Denúncia: 2253-1177;
  • Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense: 2779-6902 / 5834 ou 98596-7442;
  • Programa SOS Crianças Desaparecidas: 2286-8337 e 98596-5296.

Familiares dos meninos sofrem acidente 

Em meio a angústia do desaparecimento dos três meninos, suas famílias estão recebendo diversas informações de pessoas que dizem tê-los visto. Em uma dessas buscas, na noite da última terça-feira, 5, os familiares sofreram um acidente. O veículo em que estavam capotou na Rodovia Presidente Dutra após um dos pneus furarem.

De acordo com a mãe de Alexandre, Rana Jéssica da Silva, de 30 anos, dois parentes tinham ido checar se os meninos estariam em uma sorveteria de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, quando sofreram o acidente. A pista se mostrou falsa e eles tiveram ferimentos leves e foram atendidos em uma unidade de saúde de São João de Meriti, também na Baixada.

Trotes e pistas falsas

A pista falsa de que eles estariam em uma sorveteria de Nova Iguaçu, não foi a primeira a chegar até os parentes das crianças. Eles já foram a diversos lugares do Rio em busca das crianças, como: Campo Grande, Santa Cruz, Central do Brasil e Flamengo. Todos os locais, foram pistas falsas.

Além disso, golpistas estão tentando extorquir pessoas próximas às famílias. Uma amiga da mãe de Lucas, de 8 anos, recebeu uma mensagem de texto, onde uma pessoa dizia saber onde a criança estava. No entanto, o desconhecido pedia dinheiro pela informação e fugia do assunto quando a mulher pedia uma foto do menino.

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