Casa da Favela fecha Flip reafirmando urgência da universidade nas quebradas de todo o Brasil

Sem que o cansaço abata os debatedores e o público, que novamente lota a roda de conversa da Casa da Favela, na Flip, a última mesa de debate da programação é descontraída e íntima: pessoas se chamam pelos nomes, relembram histórias, fazem piadas.

Para ser sério, não precisa ser chato, como bem sabe Andreia Adour, lembrando que a cultura é o primo pobre dos financiamentos. “O impacto da cultura não é levado a sério na política.”

A roda de conversa discute a Experiência Inspiradoras: Extensão e Inovação, que a professora Eleonora Ziller, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conhece bem.

Ela relata a construção de novos futuros através de projetos de extensão universitária, como o festival UFRJ Mar, adaptado às necessidades de cada cidade por onde passa, no Rio de Janeiro.

“A extensão é a possibilidade da universidade estar de portas abertas e os projetos que relatei aqui são fonte de um aprendizado muito intenso.”

Aprendizado é o que não faltou na fala de Manoela Giacomo, do projeto Raízes e Frutos, também de extensão universitária da UFRJ, desenvolvido nas comunidades da Praia Grande de Cajaiba.

Entre as ações, foi criado um material didático para essa comunidade, não para ser comercializado, mas para atender o perfil de estudantes do território. “Precisamos descobrir a Paraty profunda, das aldeias e quilombos, aonde os projetos raramente chegam.”

A extensão universitário, o elo necessário e fundamental entre academia e periferias, também deu o tom da primeira roda de conversa promovida pela Casa da Favela, pela manhã, na abertura do penúltimo dia do evento.

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