Acesso, democratização e Língua Estrangeira

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O acesso à educação, em especial, à educação de qualidade, tem se consolidado através de grandes batalhas travadas no seio da sociedade brasileira. De um lado, uma elite detentora do poder político e econômico que se limita a promover uma formação básica – enxuta e rasteira – que atenda às necessidades desse grupo, onde a escola é o local responsável para a preparação do homem e da mulher gentio e civilizado. Do outro lado, a classe trabalhadora que aceita este modelo passivamente ou, consciente dos seus direitos, luta por uma educação de qualidade, democrática, pública e gratuita. Também passa por essa discussão o acesso ao conhecimento de Línguas estrangeiras, cujos cursos que oferecem formação de excelência são caros e inviáveis para a grande massa que não tem condições de pagar as mensalidades, que muitas vezes passam dos 500 reais. A “alternativa” tem sido se matricular nos cursinhos que não saem do “the books on the table” ou esperar que a aula de língua estrangeira (só inglês) do ensino regular vá além do “verbo to be”. Ou seja, mais uma vez se distingue o tipo e qualidade de formação pretendida para os diferentes grupos sociais.

Nesta esteira surge o CLIC – Curso de Línguas e Idiomas Comunitário – que consegue conciliar uma boa formação com custos bem acessíveis e equipe de primeira. O CLIC é mais um projeto da Casa de Cultura Santa Ciranda e promove cursos de inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.  Já estar no ar a campanha na plataforma da Benfeitoria para que seja ampliado o acesso através de bolsas de 100% para os moradores das comunidades do Morro da Providência e Morro do Pinto. Tanto a Santa Ciranda quanto o CLIC estão nas redes sociais.

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