Algo para “fazer antes de morrer”? Tudo bem, sei que tem gente que não gosta muito de samba, e nem de multidão. Realmente, era até melhor para essas pessoas não chegar muito perto da Central no último fim de semana. Agora, para quem é músico, quem vive dançando, quem sente seu coração batendo ao ritmo do surdo e seu corpo se enchendo daquela energia toda… aí sim: o Trem do Samba é imperdível.
Este ano, o evento foi marcado no sábado, dia 01/12, véspera do Dia Nacional do Samba. Público e artistas se juntaram a partir das 13 horas na Central, onde várias rodas se apresentaram. As quatro conduções especiais saíram lotadíssimas, com intervalos de 20 minutos, a partir de 18h24, lembrando Paulo da Portela que, há quase um século, costumava pegar esse trem para Madureira. Uma banda em cada vagão (!), passageiros mal ou bem acomodados, copo de cerveja na mão, todo mundo cantando e propagando alegria.
Chegando em Oswaldo Cruz, é bom saber que a festa está apenas começando: pois além do palco principal montado em frente à estação, são 14 rodas de samba para conhecer, acontecendo simultaneamente nos botecos do bairro, berço da música carioca.
E nem precisa se preocupar demais com o horário para poder voltar já que, excepcionalmente, os trens da Supervia circularam até 1h15… e com batucada liberada!