Crônica: retrospectiva…

Crédito: Divulgação
Este poderia ser facilmente um ano para NÃO OLHAR PRA CIMA ou SEM VOLTA PARA CASA.
Um ano ainda bastante difícil, onde a COVID-19 continuou fazendo vítimas, e mesmo assim tivemos uma população polarizada sobre a eficácia dos imunizantes.
2021, foi de aprendizado, de como recomeçar a viver com um vírus ainda presente em nosso ambiente, e de internalizar que até agora precisamos de distanciamento social, álcool, máscara e de toda proteção.
Ano de vacinar milhares de pessoas com imunizantes variados, e apesar da ciência atestar seus êxitos, ainda há muitos porquês e incertezas sobre o tempo de cobertura destes.
Um ano de passaporte vacinal para dar dinamismo a vida, porém, mesmo sem vacina as pessoas se encarregaram a tal ponto de correr risco, aumentando os índices de contaminação, criação e disseminação de novas cepas como a Ômicron.
Tivemos muitas perdas significativas, na velha guarda de diversos segmentos e também de talentos promissores, que ascenderam de maneira meteórica e que de certo deixaram lacunas nos seus espaços de atuação, o que para a cultura de um país ou humanidade é difícil nomear, porém, poderíamos citar de maneira aleatória e sem medo de errar sob suas devidas relevâncias.
Ano de instabilidade política, inclusive nos Estados Unidos- EUA, dividindo de maneira muito enérgica a população, o que nos proporcionou momentos inusitados como a invasão do Capitólio e a retomada do Talibã no Afeganistão.
No Brasil, melhor nem citar o que foi uma continuidade de erros que “se sucedem sucessivamente” e que teimam em se agravar por uma cegueira e inércia coletiva.
Um ano que apesar de ainda tenso, motivado por uma Pandemia não impediu os esportes de acontecerem, inclusive os de maiores proporção, como as Olimpíadas.
Na educação tivemos aulas sendo retomadas de maneira híbrida, porém, a falta de preparo ou interesse neste período de ensino a distância criou um abismo entre estudantes difícil de se resolver, não pelo método de ensino em si, mas pela falta de efetividade e compromisso com a modalidade.
Ano de viajar, sim viajar para o espaço, ano de tecnologias, de intensificar as relações virtuais. Será essa a forma de contato no futuro?
Pois estamos caminhando rumo a isto, entregando nossa vida aos celulares e nossa rotina as casas inteligentes.
Contudo 2021 foi o ano da natureza, no qual ela veio reivindicar seu espaço, muito por conta de como lidamos com ela, os animais invadindo as cidades e as casas, furacões, tornados, erupções, tremores, e no nosso caso em particular um fenômeno chamado La Ninã, que trouxe muita chuva castigando diversas locais Brasil a fora, principalmente neste último mês do ano.
O 2021 foi um ano para esquecer ou para refletir como de fato atuamos e lidamos com o meio onde vivemos, não nos bastou o susto de 2020, será que não aprendemos?
Será necessária outra lição desta dimensão para podermos de fato parar e pensar sobre o que estamos fazendo?

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