25 anos que não podem ser esquecidos

Faixa na Cinelândia que relembra os 25 anos da chacina de Vigário Geral (Foto: Cristina Leonardo/ Arquivo pessoal)

O massacre ocorrido na favela de Vigário Geral, completa hoje exatamente 25 anos. Na madrugada do dia 29 de agosto de 1993, quando a favela foi invadida por um grupo de extermínio formado por cerca de 36 homens encapuzados e armados, que arrombaram casas e executaram vinte e um moradores. A chacina de Vigário Geral foi uma das maiores ocorridas no Estado do Rio de Janeiro. De 51 acusados só um continua preso o ex-PM Sirlei Alves Teixeira. O caso chegou a ser julgado na Organização dos Estados Americanos (OEA) como crime contra os direitos humanos.

Dos 21 mortos nessa barbárie, nenhum tinha envolvimento com o tráfico. Segundo relatos, a chacina teve sua motivação na morte de quatro policiais militares no dia 28 de agosto de 1993 na Praça Catolé do Rocha, no bairro de Vigário Geral (a chacina foi na favela de Vigário Geral, do outro lado da linha férrea).

Neste ano, 25 anos depois da Chacina Vigário Geral, o Rio de Janeiro vive lutas sem fim contra violência batendo recordes de mortes em uma guerra civil, expondo a perda do controle da segurança no estado.

Essa data não pode ser esquecida, e para não passar em branco, Iracilda Toledo, presidente da  Associação Vítimas de Vigário Geral e familiares, a Ong Viva Rio e movimentos sociais, colocaram 2 faixas com a frase: Basta de Violência .

Faixa colocada no viaduto próximo à comunidade de Vigário Geral, na Zona Norte do Rio (Foto: Cristina Leonardo/ Arquivo pessoal)