Mulheres negras se reúnem para roda de conversa

Créditos: Bruno Machado / ANF

Já no primeiro dia do mês da Consciência Negra, mulheres negras e militantes se reuniram no encontro Pretas no Poder – Pré Ella, realizado no espaço Front, na noite desta quarta-feira, 01. O evento é uma prévia para o grande ELLA – Encontro Latino-americano de Mulheres, que acontece de 12 a 15 de dezembro em Cali, na Colômbia.

Nomes de peso estiveram presentes, trazendo boas vibrações à roda. Empoderadíssimas, um timão de mulheres fez parte das rodas de conversa: ABRONCA, Dríade Aguiar, Ana Flávia Cavalcanti, Ana Paula Paulino, Elaine Rosa, Luciana Vasconcelos, Marilene Gonçalves, Marielle Franco, Sabrina Fidalgo e Taina de Paula.

 

Dríade Aguiar, Ana Flávia Cavalcanti, Ana Paula Paulino, Elaine Rosa, Luciana Vasconcelos, Marilene Gonçalves, Marielle Franco, Sabrina Fidalgo e Taina de Paula: time de mulheres negras. (Créditos: NINJA)
Dríade Aguiar, Ana Flávia Cavalcanti, Ana Paula Paulino, Elaine Rosa, Luciana Vasconcelos, Marilene Gonçalves, Marielle Franco, Sabrina Fidalgo e Taina de Paula: time de mulheres negras. (Créditos: NINJA)

 

Ella é uma rede onde mulheres latino-americanas podem trocar tecnologias e ideias das mais variadas, através de plataformas online e chats nas mídias sociais para desenvolver projetos em conjunto e se estimularem: “Tem uma instância de troca de informações, então, acessando o Ella você conhece outras legislações da América Latina sobre o aborto ou sobre a violência contra a mulher, por exemplo”, explica Dríade Aguiar, uma das fundadoras da Mídia Ninja, que organizou o encontro.

Marilene Gonçalves. (Créditos: NINJA)
Marilene Gonçalves. (Créditos: NINJA)

Com sua Terapia Capilar para Tranças e Dreads, Marilene Gonçalves participou da roda de conversa logo após a exibição de curtas com a atriz convidada Célia Maracajá, visando a troca de experiências para a conscientização do papel da mulher negra na sociedade. Assuntos políticos, religiosos e afetivos não foram poupados. “É uma rede de afeto e cura estar perto de mulheres que entendem sua ideia de luta e querem fazer parte dessa iniciativa”, resume Dríade.