Marcha das Mulheres Negras denuncia racismo nos Jogos Olímpicos

Marcha da Mulheres Negras
Créditos: Tiago Nascimento / ANF

 

No último domingo (31), mulheres negras organizadas marcharam contra a discriminação e contra a exclusão das religiões de matriz africana nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, na Orla de Copacabana. Apesar da recomendação do Ministério Público para ampliar as religiões representadas no centro ecumênico dos Jogos Olímpicos, o Comitê Organizador Rio 2016 não vai contemplar religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé. O local vai oferecer cerimônias do cristianismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo e budismo das 7h às 22h, com rituais em português, espanhol e inglês.

O racismo institucional exclui a população negra exterminando seus jovens. O racismo olímpico começa no momento em que nossas crianças não recebem apoio para conhecer e praticar esportes. Quando o adolescente tem muito talento e consegue uma vaga em uma equipe, é pressionado a trabalhar  para ajudar a garantir o sustento da família e de si próprio.

Comer ou comprar um tênis? Comer ou pagar a passagem para treinar? O suplemento é a resistência! E quando heroicamente se passa por tudo isso e alcança o alto nível olímpico, o atleta tem dificuldade para receber patrocínio.  Na hora de rezar, ainda excluem nossa fé!

 

Créditos: Tiago Nascimento / ANF
Créditos: Tiago Nascimento / ANF

 

Créditos: Tiago Nascimento / ANF
Créditos: Tiago Nascimento / ANF