Comunidade e Marcha a Ré

 

aledesa

Por uma comunidade de fé em que os discursos sobre família não legitimem fundamentalismos… Porque, dentre outras coisas, tem gente fazendo cosplay do diabo, “em nome da família”.

Por uma comunidade de fé em que pessoas não chamem de liberdade as suas fundamentações de finitos podres poderes.

Por uma comunidade de fé em que seus representantes compreendam que redução da maioridade penal está longe de resolver a questão da violência, que a pena de morte já foi paga por Jesus Cristo e que a bíblia não lhes dá o direito de serem homofóbicos.

Por uma comunidade de fé em que pessoas saibam que é possível servir a Deus (e ao próximo) sem a dicotomia “espiritualidade” de um lado e “direitos humanos” de outro.

Por uma comunidade de fé em que seus representantes não façam lobby em bancada/ cambada parlamentar.

Por uma comunidade de fé em que seus representantes sejam simplesmente discípulos de Jesus.

Por uma comunidade… Ah, como gosto desta palavra! Comunidade.

“Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.
Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração,
louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos”
(Atos dos Apóstolos 2: 44 – 47)

22 de março de 2014, na madrugada que antecede a vergonhosa “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”.