Autoridades discutem segurança nas eleições no RJ

encontroprr
Créditos: ASCOM/PRR2

Para garantir os direitos de eleitores e candidatos nas eleições fluminenses, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Rio de Janeiro teve uma reunião nesta 5ª feira (8) com autoridades dos órgãos de segurança no estado. Estiveram reunidos o procurador regional eleitoral Sidney Madruga e o procurador eleitoral substituto Maurício da Rocha Ribeiro, os delegados Luis Felipe Magalhães(Delinst/PF-RJ), Roberto Sá (subsecretário de Planejamento/SSP-RJ) e Fernando Albuquerque(subchefe operacional da Polícia Civil-RJ) e coronéis Edison Duarte (comandante geral da PM-RJ), Luiz Henrique Pires (subchefe operacional da PM-RJ) e Sérgio Alexandre (superintendente de Planejamento Operacional/SSP-RJ).

Na reunião, foram discutidas diretrizes, estratégias e troca de informações para a atuação dos órgãos de segurança pública em crimes eleitorais ou conexos com ilícitos eleitorais. Com a prioridade de garantir o voto livre no Estado, a PRE obteve o compromisso dos órgãos de segurança de repassar ao Ministério Público Eleitoral notícias de irregularidades em campanhas que forem reportadas por suas áreas de inteligência. Houve um consenso de que a população deve ser estimulada a fazer denúncias formais às polícias e Ministério Público sobre práticas que violem a legislação eleitoral.

“Nossa atenção é voltada para a segurança do eleitor e do candidato que faz sua campanha. As pessoas que se sintam constrangidas em seus direitos devem apresentar suas denúncias. É preciso que as eleições sejam limpas, mas também seguras”, afirmou o procurador regional eleitoral Sidney Madruga, que relatou a chegada de denúncias sobretudo na Baixada Fluminense e zona oeste da capital do estado. “Não podemos também misturar o joio e o trigo, ou seja, o crime com a briga política.”

As demais autoridades reunidas destacaram a importância da atuação conjunta em prol da segurança dos eleitores e candidatos. Uma prática a ser combatida por todos os órgãos será o financiamento de candidatos por grupos criminosos, como milícias e facções de narcotraficantes. Houve uma decisão consensual de que quaisquer informações de candidatos que recebam subvenção criminosa devem ser investigadas em profundidade.